Matheus Ghiggi - TRIATLETA PROFISSIONAL

terça-feira, 25 de maio de 2010

Persistência e mente de um campeão!

Ai vai uma matéria que ajuda e ajudou muito para algumas pessoas!!

Por Alexandre Ribeiro, com colaboração de Marcos Dantas (Coluna Ultraman)

Quantos programas esportivos você já assistiu que usaram esta música, de Paulo Vanzolini, para apresentar alguma matéria sobre a recuperação de um atleta após uma grande decepção? Vários? Este clichê já está batido, mas ainda é perfeito.Mostrar a frustração de alguém sempre é doloroso. Agora, mostrar que esta pessoa conseguiu ter forças para se recuperar e “tocar a bola para frente” é revigorante. Mostra realmente do que somos feitos e a grande capacidade que o ser humano tem de superar adversidades. ??Todos nós que corremos há muitos anos já passamos por isso ou conhecemos histórias de pessoas que passaram. Sejam atletas profissionais ou amadores, o pensamento é o mesmo: “O que deu errado?!”.Treina-se tanto, investimos por vezes dinheiro, tempo, abre-se mão de ficar com a família, com os amigos, e na hora H... ??O escritor Içame Tiba citou que “às vezes, olhamos com tanto pesar para a porta que se fechou para nós que acabamos por não ver as outras que se abrem à nossa frente.“ Esse é o ponto que destaco. Mude o referencial, tente aprender a ser alguém melhor na hora da adversidade. É nesta hora que conhecemos os homens e mulheres de valor e caráter.Pessoas que na hora que o problema aperta, quando a solução está a quilômetros de distância (literalmente no nosso caso) não desistem, ficam e não deixam “roer a corda”. São essas pessoas que queremos que estejamos ao nosso lado nos momentos difíceis, são essas pessoas que voltam das guerras com medalhas de honra e bravura, e são essas pessoas que vemos nos programas esportivos fazendo coisas que mostram a todos nós como somos dotados desta capacidade e, por vezes, ignoramos. A capacidade de se superar. ??Diego Hypólito, Vanderlei Cordeiro de Lima, Ronaldo, Lance Armstrong; não faltam exemplos para olharmos, ficar de boca aberta e pensar “o cara conseguiu...de novo!”. Já está mais do que provado que, no alto nível atlético, a diferença física é muito pequena. O que conta no fim é quem – naquele dia – está mais apto a sofrer; que cabeça está mais preparada para aquele momento que todo mundo já passou... “e aí? Desisto ou continuo?” Continue! (se isso não for comprometer sua integridade física). Os atletas vencedores não são seres de outro planeta, eles nasceram com talento, treinam muito e usam aquilo que é inerente a todos nós, nossa força mental. ??A essência da humanidade está no movimento. Quem fica parado, morre. A corrida é praticada pelo homem há milhares de anos e nós, seus amantes, fazemos parte dessa evolução. Um dia ela já foi usada para caçar; hoje, é usada por nós para diversão e manutenção da saúde. Nunca devemos esquecer este sentimento, o porquê de correr. Todos temos algum motivo pessoal, mas não deixe que este se torne o único objetivo. Aprenda a curtir seu treinamento para que, quando ocorrer uma decepção, você esteja pronto para superá-la e transformar o fato em um momento de aprendizagem e crescimento pessoal, provando que sempre temos uma reserva de força e obstinação escondida no nosso corpo.


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